DIA DO EXCEPCIONAL


INCLUSÃO:
UMA NOVA EXPERIÊNCIA .UMA NOVA ESPERANÇA...
PARA REFLETIR:
Deficiência tratada com Amor
Há muitas maneiras de se chamar um deficiente,
muitas são preconceituosas.
Nem por isso eles deixam de serem gente.
Pessoas felizes, amadas e virtuosas.
Eles tem muitos direitos
no que se trata de inclusão,
o mais importante é o respeito
e o acesso igualitário à educação.
As pessoas com deficiências físicas
encontram muitos obstáculos no caminho,
sem contar a rejeição estética,
que lhe privam de carinho.
Mesmo sem ouvir ou ver
eles vivem como iguais,
tem muita coisa a dizer
e respeitam os demais.
Seja para menos ou pra mais,
em se tratando de intelectualidade,
são diferentes os que não são iguais.
Cada qual com sua capacidade.
Deficiência não é doença,
muito menos incapacidade,
é apenas uma diferença
que identifica sua personalidade.
E, depois de tanto tempo de segregação
surgem os benefícios da inclusão,
permitindo uma completa integração
e uma verdadeira valorização.
Pois, cada qual com sua deficiência
mostra seu valor.
Crescendo em inteligência
se tratado com amor.
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22 de agosto "Dia do Excepcional".
Várias tentativas têm sido feitas para melhor definir o termo "criança excepcional".
Alguns utilizam esse termo para se referirem a uma criança
que possui uma inteligência ou um talento pouco comum.
No entanto, o termo tem sido geralmente empregado para designar
tanto a criança deficiente quanto a talentosa.
Mas a definição melhor assimilada é a que afirma ser a criança excepcional
toda aquela que difere da maioria das crianças.
As crianças excepcionais são com freqüência agrupadas para
facilitar a comunicação entre os profissionais:
1. Desvios mentais:
Crianças intelectualmente superiores ou intelectualmente inferiores;
2. Deficiências sensoriais:
Crianças com deficiências auditivas e/ou deficiências visuais;
3. Desordens de comunicação:
Crianças com distúrbio emocional e/ou desajustamento social;
4. Deficiências múltiplas e graves:
Crianças com paralisia cerebral e retardamento mental,
surdez e cegueira, deficiências físicas e/ou intelectuais graves.
Todos os pais desejam ter filhos perfeitamente sadios.
Quando isso não acontece, é normal que relutem em aceitar os fatos.
Contudo, esse primeiro impacto, deve ser superado o mais rápido possível,
para o bem da criança.
Eles precisam encarar a criança portadora de deficiência com
o coração aberto e de boa vontade, tomando decisões
realistas para enfrentar as dificuldades, acima de tudo com muita aceitação e amor.
As necessidades sociais, educacionais e psicológicas da criança
excepcional são praticamente idênticas às das outras crianças e,
com exceção das deficiências mais graves, podem ser
satisfeitas sem cuidados especiais. Por isso, é bom que a
criança estude em colégios normais e que participe,
conforme suas capacidades, das brincadeiras e atividades da escola,
aprendendo assim a se relacionar socialmente, aceitando e convivendo com seus limites.
A integração e a inclusão escolar são imprescindíveis para o
excepcional desenvolver seu potencial e exercer seus direitos de cidadão.
É evidente que a deficiência impõe cuidados e
providências específicas, e que as necessidades
psicológicas têm algumas particularidades. Isso, porém, não significa
que a criança excepcional necessite ser poupada, superprotegida
nem sufocada com excessivo amor e carinho.
Compensar as limitações dessa maneira, em geral,
produz efeitos desastrosos na criança, que percebe
sentimentos como piedade ou compaixão.
A principal tarefa dos pais, dos professores e
de todos que se relacionam com as crianças excepcionais
é evitar a segregação, seja de que tipo for. Infelizmente, a surpresa ou certo constrangimento, causados inicialmente
por algumas deficiências, faz com que as pessoas se fixem
nisso e não consigam "enxergar" que estão diante de uma
pessoa integral com necessidades, aspirações, qualidades e defeitos.
Resta, pois, que se construa uma sociedade verdadeiramente
democrática, que possibilite a educação sem restrições,
em obediência a Constituição Federal, que preceitua em
seu artigo 3o, incisos I e IV:
"Construir uma sociedade livre, justa e solidária";
"Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".